quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Empresários discutem os desafios de atrair lucro com políticas de sustentabilidade durante encontro em São José

Cerca de 160 pessoas, entre empresários e representantes do poder público, compareceram na segunda edição do ELEVA (Encontro de Lideranças Empresarias do Vale), na noite de ontem (1º) no Teatro Colinas, em São José dos Campos.
Debatendo o tema “O Desafio de Inovar e Empreender com Sustentabilidade”, o evento contou com a participação do sócio-presidente da G&R, Henri Philippe Reichstul, a sócia-diretora da Arbache Tecnologia, Ana Paula Arbache, o superintendente executivo de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil, Carlos Alberto Seiji Nomoto, o executivo do Ibope, Flávio Ferrari e a presidente do IPE (Instituto de Pesquisas Ecológicas), Suzana Padua.
Com o foco de integrar, fortalecer e fomentar questões de importância para a região, a ABG Estratégia de Marcas convida a cada encontro, executivos de diferentes setores para debaterem questões fundamentais para o Vale do Paraíba.
Diante do público, profissionais do terceiro setor discutiram maneiras de pensar em negócios sustentáveis com lucratividade, deram exemplos da prática da sustentabilidade no ambiente corporativo e citaram cases de empresas que ganharam destaques com suas políticas ambientais.
“Os empresários estão se conscientizando sobre a realidade e a importância da sustentabilidade no mercado. Todo mundo é a favor. A questão principal que deve ser pensada é como alinhar lucratividade e sustentabilidade. É um caminho árduo, mas necessário”, disse o sócio-presidente da G&R, Henri Philippe Reichstul.
Outro ponto destacado é sobre a mudança de pensamento geral, do início ao fim da produção das empresas. “Antes não se pensava sobre a origem e o destino dos resíduos da produção. Não havia essa preocupação, mas isso mudou ao longo dos últimos anos. Agora pensamos no que podemos fazer dentro de nossas empresas para preservar o meio ambiente e ao mesmo tempo atrair lucro”, explicou a presidente do IPE (Instituto de Pesquisas Ecológicas), Suzana Padua.
O papel do Governo no que se refere à sustentabilidade também ganhou espaço na discussão. Para o superintendente executivo de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil, Carlos Alberto Seiji Nomoto, o Estado deve ter o papel fundamental para incentivar e promover a sustentabilidade empresarial.
“Ninguém é obrigado a tratar a água, faz quem quer. A partir do momento que o Estado se envolve e normatiza procedimentos sustentáveis, ele se coloca no mesmo patamar das empresas conscientes. É assumir o papel de indutor da questão na sociedade em geral”, afirmou.
O Estado tem que intervir, mas isso depende do Poder Legislativo para fazer leis que determinem normas a serem seguidas, defende o executivo do Ibope, Flávio Ferrari. “Com isso as empresas estarão prontas para contribuir com a sociedade e reforçar a política que envolve as três questões importantes para uma organização: ambiental, social e econômica”, concluiu.

Saiba mais sobre o ELEVA

O ELEVA destaca-se pela promoção do aperfeiçoamento contínuo do conhecimento, a inserção do Vale do Paraíba no circuito dos grandes encontros empresariais, a criação de um grupo de lideranças empresariais da região, o fomento do desenvolvimento socioeconômico regional, a discussão de temas e interesses importantes para o presente e futuro da região, além da geração de oportunidades para a troca de experiências e relacionamento corporativo.
O encontro já é considerado também uma plataforma para a geração de novos negócios, além de fortalecer os princípios da ética empresarial e a governança corporativa e estimular o engajamento do setor privado em questões educacionais e socioambientais.
A primeira edição aconteceu em agosto de 2010 com a presença de Ozires Silva como moderador, Nelson Marangoni, Ingo Ploger e Fernando Arbache.Fonte: Factual Comunicação

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Chega o dia da 2ª edição ELEVA

É daqui a pouco: os grandes líderes empresariais Henri Philippe Reichstul, Ana Paula Arbache, Carlos Alberto Seiji Nomoto, Flávio Ferrari e Suzana Padua se reunirão no Teatro Colinas para o ELEVA, a fim de debater o tema "O desafio de inovar e empreender com sustentabilidade".

Para quem não estará presente, o evento será transmitido via Twitter, por meio da tag #ELEVA. Acompanhe!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Leopoldo Pacheco será o Mestre de Cerimônias ELEVA

Está confirmado o ator global Leopoldo Pacheco como Mestre de Cerimônias do 2º Encontro ELEVA, sobre "O desafio de inovar e empreender com sustentabilidade". Leopoldo atualmente interpreta o personagem Gustavo, na novela Ti-ti-ti. 


Após 20 anos de dedicação ao Teatro, seu primeiro papel na teledramaturgia foi como Samir, par de Letícia Sabatela na minissérie Um só coração. Depois atuou como Leôncio em Escrava Isaura (Rede Record), Cemil em Belíssima, Raul em Beleza Pura e o prefeito Norberto da novela Paraíso (todos esses na rede Globo).



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"O maior legado para a humanidade é o aprendizado"

Bruno Pati, diretor de negócios da ABG Estratégia de Marcas e idealizador do ELEVA responde a algumas perguntas sobre o evento.

Bruno Pati, idealizador do ELEVA
Como surgiu a ideia do ELEVA?

A ideia do ELEVA surgiu depois de uma pesquisa na nossa região do Vale e da percepção de que não tinha nenhum grande encontro empresarial que reunisse grandes lideranças para debater os temas fundamentais à área. É uma necessidade de mercado e é uma tendência
Eu acredito muito na troca de experiência. Acho que essa é a melhor maneira para o aprendizado. Uma frase que eu gosto muito é “O maior legado para a humanidade é o aprendizado”.
A experiência de você assistir a um debate é engrandecedora. Então vale ter pessoas que são referência. É ter essa preocupação em fomentar o Vale e, dessa maneira, contribuir com o desenvolvimento socioeconômico.

Qual ou quais foram os pontos primordiais para sua concretização?

- Esse é um projeto já de dois ou três anos, mas o principal ponto foi o fato do projeto ter sido incorporado por uma empresa. A partir do momento da construção da ABG, eu tive suporte para concretizá-lo.
- A crença que várias empresas tiveram nesse projeto foi também muito importante. Foram fundamentais o investimento de algumas empresas e apoio de outras, como em serviços. As empresas parceiras do ELEVA são: Shopping Colinas, BDO do Brasil, Jornal O Vale, Companhia Athletica, Sebrae SP, Áquila ITv, Novotel Hotels, Il Tartufo Bistrô, Refinatti Interiores, Ravin, DJ Company, Factual Comunicação, T-Drive, TKS Eventos, Ciesp, Grupo Conexão.
- O engajamento dos debatedores, que também acreditaram e entenderam a importância do projeto para a região. Que partilharam da nossa proposta e aderiram.

Como você, idealizador do evento, percebe a adesão do empresariado do Vale do Paraíba?

Eu diria que foi excelente.
Nós recebemos muitos elogios, porque nossa proposta era fazer algo diferenciado em que a base fosse a qualidade e seguimos fielmente essa filosofia, esse objetivo. Claro que recebemos críticas, mas todas construtivas. A principal foi que ficou um gostinho de quero mais, de que faltou tempo para o debate.
Eu percebo que o Vale é carente desse tipo de eventos, é carente em participar de encontros com pessoas que estão à frente, que são lideranças. O empresariado quer participar e colocar em prática o que ele aprendeu nesses eventos.

Como se deu a escolha do tema “O Desafio de Inovar e Empreender com Sustentabilidade” para o debate?

A princípio, eu desenvolvi dez possíveis temas que eu achava que eram atuais e fundamentais para qualquer negócio hoje em dia. Conversando com executivos, eles me ajudaram a escolher esses dois temas das duas primeiras edições.
Eu acredito que esse seja um tema para qualquer negócio hoje empreendido, desde água até mineração. Todo novo negócio já deveria ter o planejamento da sustentabilidade. Por exemplo, uma fábrica, como ela pode desenvolver socialmente a região: na qualificação de seus funcionários, na saúde, esse tipo de coisa.
Sustentabilidade não é só relativo a meio-ambiente, é relativo a desenvolvimento, educação...
Já tem alguns anos, desde a Rio 92 que se discute esse tema, como as empresas podem ser eficientes e ainda assim, sustentáveis. Algumas pesquisas dizem que a gente já passou do ponto de voltar [em relação à degradação do meio-ambiente], isso me preocupa.

Por que a participação no evento é só para convidados?

Porque o ELEVA tem um objetivo específico e por isso mesmo um público específico. O propósito é conversar com os tomadores de decisão, e para que se atinja esse público, a gente precisa manter esse evento fechado. 

Depois da realização da 2ª edição, quais serão os próximos passos?

- Primeiro, vamos fazer uma pesquisa com esses empresários para entender se estamos no caminho certo, ver se estamos suprindo a necessidade, acertar o formato, decidir que rumos iremos tomar em relação a formato, tempo e horário mais adequados. O público do ELEVA não é um público que está interessado em certificado. Ele quer conhecimento e networking. Uma das propostas do Encontro é servir também como plataforma de negócios.
- Vamos criar um conselho composto por esses debatedores e alguns executivos. O porquê deste conselho: como essas pessoas estão na vanguarda das empresas, ninguém melhor do que elas para ajudar a definir que temas são importantes.
- Desenvolver ferramentas que possibilitem uma maior abrangência do evento.

Tendo as respostas da pesquisa e a orientação do conselho, teremos um evento ainda mais próximo da necessidade e do interesse do nosso público.

Considerações finais

Para que o ELEVA aconteça e tenha sucesso é fundamental a participação e engajamento dos empresários e executivos. Nós temos a intenção de fazer sempre cada encontro melhor que o outro.

O ELEVA acontece no dia 1º de dezembro, ás 19h no Teatro Colinas, em São José dos Campos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ELEVA e o desafio da sustentabilidade

O segundo Encontro ELEVA lança um desafio: como inovar e empreender levando em conta a sustentabilidade. Vivemos um novo tempo, de um novo consumidor, que tem consciência ambiental e acesso à informação. As empresas que não se adaptarem, perderão espaço. Aliás, já estão perdendo, é fato.

É um novo e grande desafio para os empresários: ao mesmo tempo em que se ocupam do crescimento de seus negócios, se preocuparem também com os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais do meio em que estão inseridos. O meio-ambiente precisa, a sociedade exige.

Consciente dessa necessidade, o ELEVA convidou grandes lideranças envolvidas com a sustentabilidade: para entender o que está acontecendo com o Planeta, e discutir o papel das empresas e suas lideranças neste quadro. Venha participar deste debate: "O desafio de inovar e empreender com sustentabilidade".

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Empresários discutem como inovar e empreender com sustentabilidade

ELEVA busca a geração de novos negócios e estimula o engajamento do setor privado para o desenvolvimento da região


Dando sequência à discussão sobre o desenvolvimento socioeconômico do Vale do Paraíba, a ABG Estratégia de Marcas promove, no próximo dia 1º de dezembro, a segunda edição do ELEVA – Encontro de Lideranças Empresariais do Vale.


O ELEVA tem o objetivo de integrar, fortalecer e fomentar questões de importância para o Vale do Paraíba, promovendo encontros nos quais executivos de diferentes setores debaterão questões fundamentais para a região.

Nesta edição, o evento traz como tema “O Desafio de Inovar e Empreender com Sustentabilidade”, com uma mesa composta por nomes de peso, como Henri Philippe Reichstul, sócio-presidente da G&R; Antonio André Neto, da Fundação Getúlio Vargas; Ana Paula Arbache, sócio-diretora da Arbache Tecnologia; Carlos Alberto Seiji Nomoto, superintendente executivo de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil; Flávio Ferrari, do CEO IBOPE Media; e Suzana Padua, presidente do IPE – Instituto de Pesquisas Ecológicas.

O evento é gratuito e direcionado para empresários e convidados. O ELEVA acontece a partir das 19 horas, no Teatro Colinas, em São José dos Campos. Para mais informações, acesse o site www.eleva.net.br.



Saiba mais sobre o ELEVA

O ELEVA destaca-se pela promoção do aperfeiçoamento contínuo do conhecimento, a inserção do Vale do Paraíba no circuito dos grandes encontros empresariais, a criação de um grupo de lideranças empresariais da região, o fomento do desenvolvimento socioeconômico regional, a discussão de temas e interesses importantes para o presente e futuro da região, além da geração de oportunidades para a troca de experiências e relacionamento corporativo.

O encontro já é considerado também uma plataforma para a geração de novos negócios, além de fortalecer os princípios da ética empresarial e a governança corporativa e estimular o engajamento do setor privado em questões educacionais e socioambientais.

A primeira edição aconteceu em agosto com a presença de Ozires Silva como moderador, Nelson Marangoni, Ingo Plöger e Fernando Arbache.


Por Carolina Ávila

Informações para a Imprensa

Factual Comunicação

Carolina Ávila e Thaís Mazini

12 3939.2540 / 7813.5900 / 9122-0100

carolina.avila@factualcom.com.br

thais.mazini@factualcom.com.br 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ELEVA nas mídias sociais

O ELEVA - Encontro de Lideranças Empresariais do Vale tem como alguns de seus objetivos gerar relacionamentos, novos negócios, fomentar o desenvolvimento regional, engajar o setor privado em questões educacionais e socioambientais e, principalmente, debater o que é importante para a região do Vale do Paraíba. A fim de ampliar este efeito, o ELEVA está presente nas mídias sociais.

Além do blog, você acompanha notícias do ELEVA e assuntos relacionados pelo Twitter, curte nossa página no Facebook e participa do grupo ELEVA no LinkedIn. Comenta, discute, ou simplesmente acompanha o que acontece: venha fazer parte!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Brasileiros confiam em empresas sustentáveis

O Grupo Havas, que todo ano realiza a pesquisa “Futuro Sustentável” revela o resultado de 2010: a preocupação do brasileiro com esse assunto aumentou. Passou de 49% de 2009 para 58% atualmente.

O estudo ouviu 30 mil pessoas em 13 países por meio de sondagem pela internet e constatou que o brasileiro confia mais nas empresas do que no governo quando o assunto é sustentabilidade. Na média geral, 40% das pessoas acreditam que as companhias podem lidar melhor com problemas socioambientais. Olhando para o Brasil, vemos que 60% dos entrevistados têm essa visão.

Segundo a pesquisa, 23% dos brasileiros acreditam que o objetivo das empresas ao falarem de sustentabilidade é apenas melhorar a imagem. No resultado global, essa porcentagem sobe para 68%. Ou seja, aqui encontramos um alto grau de confiança no engajamento das corporações em relação à sustentabilidade.

Veja matéria completa do m&m online: Brasileiro confia no discurso verde das empresas

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Debatedores da Sustentabilidade ELEVA

O 2º Encontro de Lideranças Empresariais do Vale acontece no próximo dia 01 de dezembro, às 19 horas no Teatro Colinas, em São José dos Campos, com o tema “O desafio de inovar e empreender com sustentabilidade”.

Entre os debatedores já confirmados estão:

Henri Philippe Reichstul  Sócio Presidente da G&R, Membro do Conselho Estratégico da ABDIB, diretor da Ashmore Energy Internacional.

Antonio André Neto – Coordenador Acadêmico e Professor em diversos MBA’s, é palestrante e ministra treinamentos para grandes empresas.

Carlos Nomoto  Superintendente Executivo de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil, é referência em questões relacionadas ao mercado financeiro.

Flávio Ferrari – CEO do IBOPE Media Information, faz parte da diretoria do Instituto Paulo Montenegro, uma organização sem fins lucrativos com o objetivo desenvolver e executar projetos educacionais no Brasil.

Ana Paula Arbache – Sócia Diretora da Arbache Serviços Educacionais e Treinamento, responsável pelas ações de Gestão de Pessoas, Cidadania Corporativa, Sustentabilidade Ética, Social e Ambiental.

Suzana Padua – Co-fundadora e Presidente do IPÊ e participante do Wildlife Trust Alliance no Brasil. Fellow Ashoka e líder Avina e coodenadora para a América do Sul da Comissão de Educação e Comunicação da IUCN.

Para saber mais detalhes sobre cada debatedor acesse: Debatedores ELEVA.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Biocombustível no lugar de combustível fóssil: até que ponto é sustentável?

A meta da União Européia de tornar 10% do total de combustíveis usados no bloco até 2020 em combustíveis renováveis pode não ser tão verde assim, como revela um estudo realizado por nove entidades ambientais. Segundo o relatório, para cumprir a meta, os agricultores transformarão 69 mil quilômetros de vegetação nativa em lavouras, o que reduziria a oferta de alimentos e aceleraria a mudança climática.

De acordo com os ambientalistas, seriam geradas toneladas de gases no efeito estufa por ano, segundo eles, o equivalente a colocar 26 milhões de carros nas estradas europeias. Deve-se levar em conta também o risco de um déficit alimentar, ou, ainda pior, a ampliação da fronteira agrícola para áreas tropicais, tendo como consequência o desmatamento florestal.

O temor dos ambientalistas é que essa medida, que visa reduzir a poluição decorrente dos combustíveis fósseis, traga mais danos do que benefícios ao meio ambiente. Para a equipe energética da Comissão Europeia, que formulou a meta, o impacto não será tão grande, porque os biocombustíveis serão extraídos principalmente de plantações em terras agrícolas atualmente abandonadas na Europa e na Ásia.

Fonte: UOL Ciência e Saúde. A matéria completa você pode acessar aqui: Biocombustíveis fazem mais mal ao clima que fósseis, diz estudo

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ELEVA: Do Vale do Paraíba para o Brasil

Abordando a posição da região no cenário nacional, quem faz a pergunta é o Júnior, e o debatedor Nelsom Marangoni, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Novos Negócios do Grupo Ibope responde.

Qual seria o nosso plano de ação para realmente startarmos as melhorias sociais da nossa região [Vale do Paraíba] e influenciar o país?

Nelsom Marangoni, durante sua
apresentação.  Foto: Arnaldo Kikuti
Claro que as políticas federais são muito relevantes para todas as regiões, mas acho que vocês, na medida em que economicamente estão nessa situação favorável, poderiam desenvolver ações para:

- melhoria da educação: educação básica e técnica (formar profissionais técnicos para atender a demanda industrial da região);
- criar, se necessário, ou estimular o trabalho das Associações de classes;
- oferecer condições fiscais para atrair novos investimentos;
- realizar regularmente (anualmente ou a cada 2 anos) um evento para mostrar a força e a evolução da região, é importante que a região esteja visível no cenário nacional;
- estimular acordos com players internacionais, ou seja, buscar uma internacionalização da região.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A importância das reformas de base no crescimento do País

A questão a seguir é sobre o desafio do crescimento, feita por Gianfranco Asdente. Resposta de Nelsom Marangoni, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Novos Negócios do Grupo Ibope, debatedor do 1º ELEVA.

Como podemos acreditar que o país irá aceitar o desafio do crescimento, se nos últimos anos nenhuma reforma de base foi implantada (política, tributária, educacional)? 

Acho que este desafio já está internalizado por muitos políticos e profissionais que trabalham no governo. A sociedade civil mais organizada, com as ONG's e Associações de classes exercem e continuarão exercendo pressão neste sentido. Acredito que seja após uma questão de tempo que pode ser acelerado dependendo da nova configuração do Congresso Nacional e de quem será o próximo Presidente da República. Acho que o Serra, por exemplo, teria melhores condições de estimular a realização das reformas.

* Resposta enviada em 18 de outubro, antes da realização do segundo turno das eleições para Presidente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Geração de crédito sustentável: um círculo virtuoso para o País

A próxima pergunta é de Renato Lo Schiavo, sobre abertura de crédito sustentável. Respondida pelo debatedor do 1º Encontro ELEVA, Fernando Arbache, Diretor da Arbache Tecnologia.

Como o senhor avalia a questão da sustentabilidade quanto à abertura de crédito, principalmente para classe C, uma vez que no Brasil não há a alavancagem de garantias (um único bem ser garantia de 1, 2, 3 ou mais contratos), esta situação representa uma forma de abertura de crédito sustentável?

Se analisarmos o conceito de risco, perceberemos que todas as empresas incluem em sua conta perdas certas. Se avaliarmos o cartão de crédito, parte do que ele ganha é para sanar as perdas referente a clonagem e fraudes. Quanto maior a escala, menor o risco proporcional, se avaliarmos as estatísticas.

Fernando Arbache no ELEVA.
Foto: Arnaldo Kikuti

Vamos a um raciocínio matemático: se aumentarmos muito o crédito, sem criarmos uma bolha (pois se o fizermos, vamos emprestar dinheiro que não existe, corroendo o valor da moeda), os problemas em valores absolutos crescerão, porém em valores proporcionais diminuirão. Portanto, ceder crédito é uma vantagem que gera um ciclo virtuoso para o País. Se cedermos muito crédito, as empresas vendem mais, que buscam contratar mais, melhorando a renda das pessoas e possibilitando-as reduzirem suas dívidas, ou ainda adquirir outras, acelerando o círculo virtuoso.

O que devemos saber é quando regular a cessão de crédito para todos, para que o círculo virtuoso não se torne vicioso, pois se o fizer, o dinheiro passa a ter um lastro cada vez menor, tornando-se mais frágil e mais enfraquecido, gerando inflação e redução de renda.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Currículo escolar: há necessidade de revisão e alteração?

Iniciando a série de questões sobre o ELEVA temos uma pergunta sobre educação. Quem responde é Fernando Arbache, Diretor da Arbache Tecnologia e debatedor do 1º Encontro.

Foi falado em falta de qualificação, falta de cultura, de ética e de educação. Será que nosso histórico escolar lá no ensino médio não tem que ser revisto e até mesmo alterado? Incluir matérias de cultura e educação trabalhando um pouco de inteligência emocional?

Inicialmente podermos afirmar que sim, quando falamos em relação aos nossos currículos. Mas antes de continuarmos a nossa resposta, vamos a um ponto crucial que talvez seja extremamente importante. O que queremos da população e o que as pessoas (população) desejam? O que queremos são pessoas capacitadas tecnicamente, sensatas e principalmente éticas e responsáveis executando seus trabalhos. O que as pessoas desejam? Viver de forma confortável, adquirindo seus bens de consumo e satisfazendo suas demandas reprimidas.

Como unir estes dois mundos? Se analisarmos nossas leis trabalhistas, podemos verificar que as mesmas foram desenvolvidas para proteger o trabalhador, mas por que? Se perguntarmos aos empregadores o que enxergam em nossos trabalhadores, certamente todos serão unânimes em dizer que são pouco qualificados e muito pouco responsáveis.

Uma lei só existe quando há uma falha no sistema, e não é diferente na CLT. Esta falha está diretamente ligada aos dois pontos levantados que podemos traduzir em produtividade (associação da capacidade técnica com responsabilidade). Caso a CLT deixe de existir, e os empregadores perceberem a qualidade técnica nos empregados, com a competitividade, certamente todos estes impostos e benefícios pagos ao governo iriam se incorporar ao salário dos trabalhadores.

Mas por que isto NÃO funciona? Simples cultura existente de disputa entre patrão e empregado. Ambos se veem em lados opostos ao invés de serem colaboradores. E por quê? Não temos uma escola que ensina como funciona o mercado. Quais as vantagens do processo colaborativo. O que venha a ser empreendedorismo. Isto deveriam ser os pilares em um mundo capitalista, pois são eles que tornam as pessoas mais direcionadas a uma meta.

Veja que em momento algum falamos ainda em ensino técnico. Apenas estamos criando uma sinergia entre patrão e empregado. Neste segundo momento vem a qualificação técnica. Seria o outro pilar. Nossos currículos deveriam estar recheados de treinamento técnico, preparando as pessoas para saberem FAZER ou KNOW HOW.

Hoje um estudante do ensino médio sabe fazer o que? Absolutamente nada. O nosso ensino não só é fraco, como não tem direcionamento, não ensina absolutamente nada a ninguém. Portanto, temos que fazer uma reforma profunda em nossos currículos, mas temos ainda um ponto mais importante a ser inserido nesta mistura, que é aprender a ter amor à pátria.

Se somarmos tudo isto, sem, no entanto, ficarmos preocupados em pensar que estes pilares são apenas palavras ao vazio e coisas bonitas de se dizer, perceberemos que, inclusive o patriotismo, formam a equação matemática correta para um país crescer.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Debatedores do ELEVA respondem aos convidados

Da esquerda para a direita: Nelsom Marangoni, Fernando Arbache,
Ingo Plogër e Ozires Silva. Foto: Arnaldo Kikuti
No último dia 25 de agosto, o ELEVA reuniu grandes lideranças empresariais para debater o tema: "Competitividade e oportunidades globais. O Brasil está preparado para a briga?". Subiram ao palco: Nelsom Marangoni (Vice-Presidente de Desenvolvimento de Novos Negócios do Grupo Ibope), Fernando Arbache (Sócio e Presidente da Arbache Tecnologia), Ingo Plöger (Presidente da IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional) e Ozires Silva (Presidente de Conselhos de Administração de várias empresas e reitor do Centro Universitário UNIMONTE).


Os convidados participaram enviando perguntas, e foram tantas que faltou tempo para todas. O ELEVA encaminhou essas questões aos debatedores e as respostas dadas por eles serão colocadas neste espaço do blog. Fique à vontade para comentar, sugerir e até mesmo criticar, sua opinião será sempre bem vinda!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Debate aborda crescimento e desenvolvimento socioeconômico do Vale

No próximo dia 25 de agosto, acontecerá o ELEVA – Encontro de Lideranças Empresariais do Vale do Paraíba.

Destinado a integrar, fortalecer e fomentar questões de importância para a região, o evento traz como foco a promoção de encontros nos quais executivos de diferentes setores poderão debater questões fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento socioeconômico da região. Também participarão do encontro algumas das principais lideranças empresariais nacionais.

São José dos Campos foi escolhida como palco deste modelo inovador de encontros empresariais por representar uma das principais regiões econômicas brasileiras, além de ser um pólo tecnológico e industrial.
Entre os principais objetivos do ELEVA, destaca-se a promoção do aperfeiçoamento contínuo do conhecimento, a inserção do Vale do Paraíba no circuito dos grandes encontros empresariais, a criação de um grupo de lideranças empresariais da região, o fomento do desenvolvimento socioeconômico regional, a discussão de temas e interesses importantes para o presente e futuro da região, além da geração de oportunidades para a troca de experiências e relacionamento corporativo.

O ELEVA também busca se transformar em uma plataforma para a geração de novos negócios, além de fortalecer os princípios da ética empresarial e a governança corporativa e estimular o engajamento do setor privado em questões educacionais e socioambientais.

Neste primeiro encontro, que traz como tema a Competitividade e oportunidades Globais. O Brasil está preparado para a briga?, o ELEVA trará uma mesa composta por debatedores de peso, como Henri Philippe Reichstul (Presidente da Brenco); Fernando Arbache (Arbache Consultoria); Nelsom Marangoni (Vice-presidente do IBOPE); e Ingo Plöger (Presidente da IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional). O moderador será Ozires Silva.

Realizado às 19 horas, no Teatro Colinas, em São José dos Campos, o ELEVA reúne um público altamente qualificado, composto por formadores de opinião, fomentadores de mercado e representantes das lideranças empresariais de todo o Vale do Paraíba e Litoral Norte. A participação é apenas para convidados.

Mais informações: www.eleva.net.br

Sustentabilidade é tema de segundo encontro do ELEVA
No dia 1° de dezembro será realizado o segundo encontro do ELEVA. Este debaterá o tema “O desafio de inovar e empreender com sustentabilidade”. Os participantes da mesa serão os empresários Antonio André Neto (FGV); Carlos Nomoto (Superintendente Executivo de Desenvolvimento Sustentável do Santander); Ana Paula Arbache (Arbache Consultoria); Suzana Padua (Presidente do Instituto IPÊ); Amália Sina (Presidente da Sina Cosméticos); Flavio Ferrari (CEO IBOPE Media); e Max Fercondini (apresentador do programa Globo Ecologia).


Informações para a Imprensa
Factual Comunicação
Carolina Ávila e Thaís Mazini
12 3939.2540 / 7813.5900
carolina.avila@factualcom.com.br