Iniciando a série de questões sobre o ELEVA temos uma pergunta sobre educação. Quem responde é Fernando Arbache, Diretor da Arbache Tecnologia e debatedor do 1º Encontro.
Foi falado em falta de qualificação, falta de cultura, de ética e de educação. Será que nosso histórico escolar lá no ensino médio não tem que ser revisto e até mesmo alterado? Incluir matérias de cultura e educação trabalhando um pouco de inteligência emocional?
Inicialmente podermos afirmar que sim, quando falamos em relação aos nossos currículos. Mas antes de continuarmos a nossa resposta, vamos a um ponto crucial que talvez seja extremamente importante. O que queremos da população e o que as pessoas (população) desejam? O que queremos são pessoas capacitadas tecnicamente, sensatas e principalmente éticas e responsáveis executando seus trabalhos. O que as pessoas desejam? Viver de forma confortável, adquirindo seus bens de consumo e satisfazendo suas demandas reprimidas.
Inicialmente podermos afirmar que sim, quando falamos em relação aos nossos currículos. Mas antes de continuarmos a nossa resposta, vamos a um ponto crucial que talvez seja extremamente importante. O que queremos da população e o que as pessoas (população) desejam? O que queremos são pessoas capacitadas tecnicamente, sensatas e principalmente éticas e responsáveis executando seus trabalhos. O que as pessoas desejam? Viver de forma confortável, adquirindo seus bens de consumo e satisfazendo suas demandas reprimidas.
Como unir estes dois mundos? Se analisarmos nossas leis trabalhistas, podemos verificar que as mesmas foram desenvolvidas para proteger o trabalhador, mas por que? Se perguntarmos aos empregadores o que enxergam em nossos trabalhadores, certamente todos serão unânimes em dizer que são pouco qualificados e muito pouco responsáveis.
Uma lei só existe quando há uma falha no sistema, e não é diferente na CLT. Esta falha está diretamente ligada aos dois pontos levantados que podemos traduzir em produtividade (associação da capacidade técnica com responsabilidade). Caso a CLT deixe de existir, e os empregadores perceberem a qualidade técnica nos empregados, com a competitividade, certamente todos estes impostos e benefícios pagos ao governo iriam se incorporar ao salário dos trabalhadores.
Mas por que isto NÃO funciona? Simples cultura existente de disputa entre patrão e empregado. Ambos se veem em lados opostos ao invés de serem colaboradores. E por quê? Não temos uma escola que ensina como funciona o mercado. Quais as vantagens do processo colaborativo. O que venha a ser empreendedorismo. Isto deveriam ser os pilares em um mundo capitalista, pois são eles que tornam as pessoas mais direcionadas a uma meta.
Veja que em momento algum falamos ainda em ensino técnico. Apenas estamos criando uma sinergia entre patrão e empregado. Neste segundo momento vem a qualificação técnica. Seria o outro pilar. Nossos currículos deveriam estar recheados de treinamento técnico, preparando as pessoas para saberem FAZER ou KNOW HOW.
Hoje um estudante do ensino médio sabe fazer o que? Absolutamente nada. O nosso ensino não só é fraco, como não tem direcionamento, não ensina absolutamente nada a ninguém. Portanto, temos que fazer uma reforma profunda em nossos currículos, mas temos ainda um ponto mais importante a ser inserido nesta mistura, que é aprender a ter amor à pátria.
Se somarmos tudo isto, sem, no entanto, ficarmos preocupados em pensar que estes pilares são apenas palavras ao vazio e coisas bonitas de se dizer, perceberemos que, inclusive o patriotismo, formam a equação matemática correta para um país crescer.
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